Uma série de ideias e conceitos novos tem sido apresentadas para que as empresas sejam bem-sucedidas nos seus programas de transformação. Uma ideia recente é “ContinuousNext”, a fórmula do sucesso para a transformação digital.
Precisamos pensar organizações públicas e privadas como organismos vivos, em contínuos processos de transformação. Para isso, precisamos promover mudanças culturais significativas que, turbinadas pela tecnologia, vão criar capacitações e modelos de negócios, gerando novos resultados, continuamente.
Mesmo com o difícil cenário e as incertezas que temos hoje no Brasil, é preciso preparar suas organizações para lidar com o que vem por aí. Mas em que grau isso é possível no Brasil de hoje, de 2019, de 2020? Neste mundo global não tempos opção. Não conseguimos ficar de fora. Temos de reagir da melhor maneira que pudermos à realidade que se apresenta – e que surpreende a cada momento – e, ao mesmo tempo, avançar com as iniciativas de transformação digital na medida que nos é possível. Não podemos deixar para depois.
Teremos mudanças muito significativas pela frente. Mas será que podemos pensar em grandes programas para implantá-las em nossas organizações, hoje, no Brasil? Nós, do Gartner, somos muito enfáticos a respeito: devemos avançar, sim – gradualmente: na velocidade em que engajamos toda a organização e mudamos nossa cultura; na velocidade em que evoluímos para criar e gerenciar o ciclo de vida de produtos digitais; na velocidade em que aprendemos a modelar nossa organização como uma “Digital Twin Organization”, criando um modelo digital dinâmico que apoia gestão, otimização e transformação digital da organização; na velocidade em que aprendemos a usar “inteligência aumentada” para apoiar nossas análises, decisões e ações; e, finalmente, na velocidade em que aprendemos a proteger a privacidade de nossos clientes, parceiros e colaboradores.
Isso não acontece por acaso. É preciso orquestrar essas mudanças – e isso aponta diretamente para os líderes da tecnologia e da informação:
– Convençam a alta administração e consigam, mais que patrocínio, participação. Não basta que aprovem a missão e até autorizem um orçamento. É preciso envolvimento direto.
– Construam uma sólida cumplicidade com os líderes de negócios. Essa não é uma iniciativa isolada. Precisamos alinhar, integrar e coordenar as ações.
– Ganhem a confiança e o compromisso das pessoas para conduzi-las nessa jornada. Todos são personagens importantes desta história.
Assumam essa nova liderança!
Mas é preciso ser agora. A missão de cada líder de tecnologia é apontar a direção, engajar todos e orquestrar os esforços. Complexo, arriscado – mas fascinante!
Fonte: cio.com.br
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