Sempre que uma empresa decide lançar um produto, é importante que ela teste sua viabilidade. Nesse contexto, surge o Minimum Viable Product (MVP) — ou “produto mínimo viável”, em português.
Afinal, o que é MVP? Ele é, como o nome diz, a versão mínima daquele produto, um protótipo com funcionalidades básicas que permite analisar se ele cumpre seu propósito.
Com ele, é possível testar a usabilidade, a aceitação, a eficiência e a comparação do produto com a concorrência. A partir da validação da ideia, ela pode ser aperfeiçoada com mais investimento. O MVP pula várias etapas do ciclo tradicional de desenvolvimento — que investe em pesquisa e planejamento primeiro.
Empresas especializadas em tecnologia da informação (TI) se beneficiam do MVP, já que não podem demorar muito no desenvolvimento de projetos, afinal, com o avanço tecnológico acelerado, a obsolescência é um risco real. Entenda, a seguir, como esse processo pode ocorrer!
De onde vem a ideia de MVP?
A prototipagem não é um conceito novo. O termo MVP, porém, surgiu em 2001 na empresa californiana SyncDev. Em seguida, virou estrela do livro “A Startup Enxuta”, de Eric Ries, e se tornou um método de empreendedorismo adotado por muitas empresas.
Para aplicar o conceito de MVP, é essencial estar preparado e atento para o caso de o protótipo ser mal-interpretado. É importante ter em mente também que ele não pode ser uma versão superficial do produto nem aparentar estar inacabado.
Ao conceber o MVP, é preciso garantir que ele tenha o mínimo de recursos necessários para que sua função principal funcione. Só assim o usuário será capaz de oferecer retorno sobre seu uso. Com base nesse feedback, é possível aperfeiçoá-lo já sabendo que o investimento será bem-sucedido.
Por que todo setor de TI precisa saber o que é MVP?
Em projetos de TI, o MVP ajuda a fazer processos internos de forma mais rápida e eficaz. E mais: com a vantagem de minimizar os riscos próprios do cenário instável em que atuam. Como é muito dinâmica, a área de TI precisa usar metodologias ágeis que permitam oferecer respostas rápidas.
Não existem projetos, por melhores que sejam suas definições, capazes de prever as reais necessidades do público-alvo. Isso só se torna realmente conhecido quando o produto chega às mãos dos clientes e eles podem de fato usá-lo.
O MVP é particularmente útil em projetos de alta complexidade. Com ele, a empresa consegue ganhar mercado rapidamente e pode melhorar o produto sem ter de passar por ciclos de aprovação burocráticos. Por isso, ele é muito usado por startups — que, em geral, são ágeis e inovadoras.
Nos projetos de TI, o MVP é uma ótima oportunidade para que os desenvolvedores apresentem os principais itens do produto para clientes reais. A partir da experiência deles, fica mais fácil aperfeiçoá-lo para que supra as necessidades do usuário. E tudo isso em um curto intervalo de tempo.
Para que esse processo seja bem-sucedido, é necessário identificar quais requisitos oferecem maior valor para o cliente antes de lançar o MVP. É normal que outros requisitos importantes não sejam implementados, já que não são necessários para obter feedbacks de clientes.
O que é MVP de alta ou baixa fidelidade?
Quando cria um MVP, a empresa pode optar por diferentes modelos, com graus de sofisticação e fidedignidade variados. Se escolher fazer um MVP de alta fidelidade, o protótipo deve ser muito semelhante ao produto acabado. Caso selecione o de baixa fidelidade, pode fazer algo mais distante do produto final.
Independentemente da opção, é preciso planejar! O lançamento do MVP sai bem mais barato do que fazer a versão acabada do produto e o torna conhecido de potenciais clientes antes mesmo de chegar ao mercado. E, mesmo que o produto não conquiste o público, a experiência ajuda a desenvolver novas ideias.
Agora que já sabe o que é MVP, você se sente preparado para criar os seus? Aproveite e compartilhe este conteúdo nas redes sociais para que mais pessoas também tenham acesso a essas informações!